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quinta-feira, 7 de abril de 2011

BULLYNG: As faces de uma violência oculta

Postado por Andréa Castrillo às 14:35
Se existe uma cultura de violência, espalhemos uma contracultura.

Uma violência fisica, mas, muitas vezes, psicológica: este é o bullyng, termo que tem origem na palavra inglesa BULLY, que significa "brigão - valentão". Na prática, traduz-se em atos de covardia, tirania, agressão,opressão, maus-tratos, ironias, que acontecem de forma repetitiva e não necessariamente com uma agressão fisica, mas na maioria das vezes acompanhado de tratamento ofensivo, ameaças e torturas psicológicas.

Essas agressões possuem um caráter intencional e, muitas vezes, a pessoa que sofre o bullying pode ser abordada por uma ou por várias pessoas.
Forma de violência que tem crescido no mundo, pode fazer vitimas em diversoscontextos sociais: escola, família, universidade, vizinhança, local de trabalho. Pode começar com um simples apelido "inofensivo", mas pode ter grande repercussão para a pessoa atingida.
Sabemos que essa prática existe há muito tempo,mas nem sempre recebeu esse nome. Estudos mostram a preocupação de vários setores da sociedade com o crescente número desses casos de agressão, especialmente nas  escolas.

Aquele que sofre com o bullying, muitas vezes, vive esse processo sozinho. Podemos observar que, além do isolamento ou da queda do aproveitamento escolar de uma criança ou jovem que passa por essa situação, ela também pode iniciar um processo de adoecimento psicossomatico, de estado emocional, simtomas depressivos, estresse elevado; e tudo isso somado pode afetar sua personalidade.Ao ser  ridicularizada a pessoa passa a não enfrentar mais o contato social, e aos poucos,perde o prazer em atividades sociais, como frequentar a escola, lazer ou qualquer situação em que necessite se expor, por medo de ser novamente  vitima desse processo.

Esse fenômeno leva a pessoa vitima da agressão mobilizar seu medo, sua angustia e a reprimir a raiva e até mesmo a ter sentimentos de culpa, como se ela fosse responsável pelosataques sofridos. Muitas vezes,não há denúncia,pois o agrediodo temeainda mais a perseguição, de forma que o agressor se vale desse silêncio como proteção e anonimato.
Um dado muito importante deve servir de alerta para todos nós: estudos mostram em que 80% dos casos, aqueles que praticam esse tipo de violencia afirmam que a causa principal desse comportamento é a necessidade de replicar emoutras pessoas a violência que sofrem em casa ou na própria escola. As atitudes dessa pessoa envolvem a necessidade de dominar, de impor autoridadee coagir, desejando, na verdade, ser aceitas e pertencer ao grupo e de chamar a atenção para si. Mostra ainda a dificuldade de lidarem com seus sentimentos, de colocarem-se no lugar do outro e perceberem os sentimentos das pessoas.



Aqueles que agridem passam a ter comportamentos de distanciamento e dificuldade em alcançar um bom rendimento escolar, nota-se que valorizam muito a violência como fonte de poder e tais fatos podem levar a comportamento desadaptados na fase adulta.

Nosso papel é trabalhar como grupos sociais nos qusis vivemos, começando pelo núcleo familiar, o trabalho de valorização de princípios como respeito e diferenças, a tolerancia,aconvivência fraternal e de acolhimento das pessoas, valorizando a harmonia e a disponibilidade e refazer sua história, pois embora deixe lembranças, é possível refazer o caminho de vida, tanto para agressor quento para a vitima. É importante que pais,educadores, religiosos, líderes comunitários e empresas possam conversar abertamente sobre esse assunto, visando propostas para reverter este quadro.

Se existe uma cultura de violência,que se dissemina entre as pessoas, é importante que possamos espalhar uma contracultura de paz, especialmente nas crianças, que precisam ser moldadas e nelas semeadas boas sementes de paz, amor e harmonia. Vivemos um tempo de  aprendizado de como lidar com isso: escolas, pais, agressores e agredidos, muitas vezes, não sabem o que fazer, mas o grande plano neste momento é aprender com o incentivo de gestos de compreensão, de cada vez mais cultivar o respeito às diferenças individuais e o olhar de fé e etitude de cada um de nós.

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